segunda-feira, 6 de junho de 2011

Período Pré-Islâmico




Caracterizado pela ausência de unidade política (ausência de Estado) e pela divisão dos árabes em dois grupos: os beduínos ou árabes do deserto e os árabes da cidade.
   Nesta época, os árabes eram politeístas. Segundo as tradições. Os ídolos adorados pela tribo ficavam na CAABA, santuário situado na cidade de Meca. Na CAABA, existia também a pedra negra, adorada por todos, pois, de acordo com as tradições caiu do céu, sendo um presente dos deuses. Devido ao santuário a á Pedra Negra, Meca tornou-se o principal centro religioso e também o mais importante centro comercial dos árabes.
  O Islamismo surgiu no começo do século VII e rapidamente se difundiu entre as tribos árabes, unindo-as em tomo da mesma fé. O Islamismo teve seu inicio marcado pelo que ocorreu com Maomé, quando esse meditava no monte Hira, Maomé ouvira o anjo Gabriel dizer que havia um único deus, Alá, e um único profeta, Maomé. Depois que foi aceito pelos seus parentes começou a disseminar suas idéias e a pregar.

Religião


Islamismo quer dizer submissão a deus, para Maomé, o homem deveria submeter-se totalmente as vontades de deus. O adepto ao islamismo é chamado islamita ou mulçumano.
  Praticas religiosas do islamismo
-Orar cinco vezes por dia com a cabeça voltada em direção a Meca.
-Jejuar durante o ramadã.
-Dar esmolas de acordo com o que possuir.
-Visitar Meca pelo menos uma vez na vida.
-Participar da guerra santa para propagar o islamismo. 

  Por meio da religião, a Civilização Islâmica expandiu-se. Os árabes conquistaram um vasto território formando um grande império.
  Antes da propagação da Fé islâmica de Maomé, os árabes viviam em tribos e não possuíam unidade política. A maioria vivia como beduínos vagando de um lugar para outro em caravanas comerciais.
 Adoravam varias divindades, em especial a Pedra Negra, que nada mais era que um meteorito. Muito deles peregrinavam a Cidade de Meca onde estava situado a Kaaba, santuário onde existiam diversas imagens de deuses.
 Em 630 Maomé uniu os árabes em torno de um único governo que tinha como principal pilar a religião monoteísta do Islamismo, religião esta semelhante à cristã e a judaica.
 A morte do profeta Maomé, que viveu de 570 d.C. a 632 d.C., provocou a divisão de seus seguidores em dois grandes grupos: os xiitas e os sunitas, predominantes até hoje.
  Os sunitas seguiram os ensinamentos de Maomé contidos em um conjunto de textos que foi denominado SUNA. Para os sunitas, o SUNA é uma importante fonte de verdade ao lado do Alcorão.
  Os xiitas consideram que o líder religioso e político deva ser descendente de Maomé, além de só admitirem o Alcorão como fonte sagrada. Os xiitas são contrários à ocidentalização e são defensores intransigentes dos fundamentos da fé islâmica. Os sunitas correspondem a 85% do mundo muçulmano e os xiitas, aos restantes 15%.
  Hoje, a religião muçulmana é a que mais cresce no mundo e tem cerca de 1,3 bilhão de adeptos

Países que fazem parte da religião Islâmica

Os Países em que são maioria(mais de 50% da população é muçulmana): Arábia Saudita, Somália, Afeganistão, Maldivas, Saara Ocidental, Turquia, Irã, Argélia, Mauritânia, Iêmen, Túnisia, Omã, Comores, Djbuti, Marrocos, Paquistão, Líbia, Iraque, Tadjiquistão, Jordânia, Catar, Senegal, Azerbaijão, Egito, Mali, Níger, Gâmbia, Uzbequistão, Turcomenistão, Indonésia, Bangladesh, Síria, Guinpe, Kuwait, Bahrein, Palestina, Quirguistão, Emirados Árabes, Líbano, Albânia, Brunei, Sudão, Malásia, Serra Leoa, Burkina Fasso, Chade, Nigéria, Eritréia, Etiópia e Bósnia

Calendário Islâmico

O Calendário Islâmico é um calendário lunar composto por doze meses de 29 ou 30 dias com um total de 354 dias. A contagem do tempo deste calendário começa com a Hégira - a saída do Profeta Muhammad de Meca para Medina, em 16 de julho de 622. O mês começa quando o crescente lunar aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol. O Calendário Islâmico possui 11 dias a menos que o calendário solar

Meses
1º - Muharram; 2º - Safar; 3º - Rabi al-Awwal; 4º - Raby al-THaany;  5º - Jumaada al-Awal
6º - Jumaada al-THaany; 7º - Rajab; 8º - Sha'aban; 9º - Ramadan; 10º - Shawwal
11º - Dhu al-Qidah; 12º - Dhu al-Hija.
Dias da Semana
1º - Yaum as-Sabt; 2º - Yaum al-Ahad; 3º - Yaum al-Ithnayn; 4º - Yaum ath-Thalatha'
5º - Yaum al-Arba'a'; 6º - Yaum al-Khamis; 7º - Yaum al-Jum'a.
Feriados Sagrados
De acordo com o Islam, só há dois feriados sagrados: o Eid ul-Fitr e o Eid ul-Adha. Eid significa "algo cíclico", pois os dois Eids acontecem todo ano. As outras datas que se encontram abaixo não fazem parte do Islam e são inovações de acordo com a Sunnah do Profeta Muhammad.
1º de Muharram - Ano novo islâmico (Inovação)
10 de Muharram - Dia de Ashurah (Não há festa, mas um jejum especial nesse dia)
27 de Rajab - Isra e Miraj (Inovação)
1º de RamaDHaan - Primeiro dia de jejum
1º de SHawwal - Eid ul-Fitr (Festa do fim do jejum de Ramadan)
10 de Dhu al-Hijjah - Eid ul-Adha (Festa do Sacrifício, fim da Peregrinação)

Situação da População

Situação da população mulçumana árabe
“Numa iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um grupo de estudiosos debruçou-se sobre o estado atual do mundo árabe em busca um diagnóstico de seus problemas. As conclusões são desalentadoras. O estudo abarca as 22 nações que integram a Liga Árabe — exclui, portanto, os Estados muçulmanos não-árabes, como o Irã, a Turquia, o Paquistão e a Indonésia. Os países árabes, unidos pelo mesmo idioma, somam 280 milhões de habitantes, um pouco mais que os Estados Unidos. O PIB de todos eles juntos é de US$ 531 bilhões, menor que o da Espanha, com uma população de 40 milhões. A estagnação econômica árabe só perde para a da África Subsaariana, a região mais pobre do mundo. Nos últimos 20 anos os países árabes cresceram a uma média anual de 0,5%. A riqueza gerada pelo petróleo trouxe poucos benefícios, pois é aplicada nos mercados da Europa, dos Estados Unidos e do Japão. Para os países árabes, com a população mais jovem do mundo — um efeito dos altíssimos índices de natalidade —, esse atraso é sinônimo de desemprego, cerca de 15% na média da região.
Para os pesquisadores da ONU, há três grandes déficits que mantêm o mundo árabe aquém de seu potencial econômico e humano: liberdade, igualdade para as mulheres e conhecimento. Nenhum país árabe é uma verdadeira democracia.
Também a utilização das capacidades da mulher no mundo árabe é a menor do mundo, segundo o Pnud. ‘Toda a sociedade sofre quando metade de seu potencial produtivo é asfixiada’, afirma o estudo. As mulheres, mantidas a distância da participação política e com menor acesso à educação, têm pouca chance de mudar o quadro. Cerca de 50% da população feminina árabe é analfabeta, índice duas vezes maior que entre os homens. Outro grave empecilho ao desenvolvimento é a falta de investimento em pesquisa e o acesso restrito à tecnologia de informação. 

Suposta Ligação com Jovem no Brasil

Em 7 de abril de 2011, um jovem brasileiro chamado Wellington Menezes de Oliveira, fez um atentado a Escola Municipal Tasso da Silveira, localizada no bairro de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro. Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a escola armado com dois revólveres e começou a disparar aleatoriamente contra os alunos presentes, chegando a matar doze, todos menores de idade. Oliveira tentou fugir, mas foi interceptado por policiais, cometendo suicídio. Segundo cartas do atirador, ele teria uma suposta ligação com membros da Al-Qaeda, com os nomes de Abdul e Phillip, uma carta de Wellington cita várias referências deixada pelo Terrorista Mohammed Atta, terrorista do 11 de setembro de 2001.

Homens Bomba

Os primeiros terroristas suicidas que explodiam o próprio corpo apareceram entre os séculos 14 e 16. "Naquela época, o Império Turco-Otomano vivia um perído de expansão. Uma das armas de seu Exército eram os guerreiros suicidas conhecidos como bashi-bazouks, que se precipitavam contra fortificações ou linhas de batalha do inimigo", diz o historiador Márcio Scalércio, da Universidade Cândido Mendes (RJ). Depois vieram os anarquistas da Rússia czarista, os camicases japoneses durante a Segunda Guerra e os guerrilheiros vietnamitas a partir da década de 50. Mas é bom esclarecer que a expressão "homem-bomba" e a popularização da prática são bem mais recentes - mais precisamente, nos conflitos do Oriente Médio dos últimos 20 anos. Tudo leva a crer que a guerra entre Irã e Iraque (1980-1988) foi o marco fundante para essa cultura de terroristas explosivos. Inspirados pelas ações de xiitas iranianos, grupos radicais palestinos como Hamas, Jihad Islâmica e a Brigada dos Mártires de Al-Aqsa fizeram do homem-bomba sua arma favorita na luta contra Israel. Hoje, jovens são doutrinados em escolas muçulmanas ou mesquitas e recebem prêmios pelo "ato de fé" - o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein chegava a pagar 25 mil dólares para a família de um suicida. E a moda macabra já lança tendências: no Sri Lanka e na Chechênia já existem mulheres-bomba e, na Palestina, os terroristas não são mais mortos de fome sem perspectivas. Uma pesquisa recente mostrou que a maioria dos homens-bomba palestinos vêm da classe média e têm boa educação.

Grupos Terroristas

  •  Grupo Jihad

Fundada em 1975 por estudantes palestinos no Cairo, a Jihad Islâmica foi organizada na Faixa de Gaza por Fathi Shikaki, que permaneceu no comando até ser assassinado, em outubro de 1995, numa ação atribuída a agentes israelenses. Seu atual secretário-geral é Ramadan Shallah, que vive em Damasco, na Síria.
O grupo é contra os acordos de paz entre a OLP e Israel e vem atacando alvos israelenses. Assumiu a responsabilidade pelo ataque suicida contra um posto do Exército de Israel em Gaza no dia 26 de outubro, executado por um palestino que andava de bicicleta.
A palavra "jihad" significa luta e é utilizada por alguns grupos terroristas do Oriente Médio para definir sua filosofia. O Jihad Islâmico faz parte do movimento palestino que fazem o que classificam como "guerra santa" contra a existência do Estado de Israel. 

O grupo foi fundado no início dos anos 80, no Egito, e assumiu a responsabilidade pela morte de 18 soldados em um ponto de ônibus em Beit Lid, em 1995. Com caráter religioso baseado no islamismo, diversos ataques terroristas suicidas são atribuídos ao jihad islâmico a fim de impedir os acordos de paz entre a OLP (Organização pela Libertação da Palestina) e Israel


·         Fatah
Fatah é a maior facção da OLP (Organização para Libertação da Palestina) e a principal corrente política do presidente Yasser Arafat. O grupo defende o nacionalismo palestino e seus integrantes ocupam a maior parte da liderança palestina.
A Fatah foi fundada na década de 50 por Yasser Arafat durante seu exílio no Kuwait. Em 1965, o grupo iniciou sua atividade guerrilheira e, depois de 1967, a base da Fatah foi transferida para a Jordânia, até ser expulsa em 1970. Foi então para o Líbano e depois para a Tunísia, em 1982.
A liderança local deste grupo teve participação fundamental na Intifada até conseguir a volta dos líderes exilados para os territórios ocupados por Israel, garantida no acordo firmado em Oslo, em 1994.
A Fatah foi a primeira facção a lançar ataques armados contra Israel e a primeira a dar passos em direção à paz. Seu emblema mostra duas mãos agarrando rifles, com o mapa da Palestina ao fundo.
·         Força 17
Fundada em 1974 no Líbano, a Força 17 foi formada pela OLP em resposta à milícia libanesa chamada Força 16, que combatia a presença palestina naquele país. Os guarda-costas de Arafat são membros da Força 17. Este grupo tem papel menor nos atuais conflitos.
·         Hamas
O grupo militante islâmico Hamas foi criado em 1987 pelo xeque Ahmed. Yassin, que agora é seu líder espiritual, tem ligações com o Movimento da Irmandade Islâmica. Seu braço militar, a brigada Izz el-Deen al-Qassam, promoveu uma série de atentados suicidas a bomba em Israel no ano de 1996.
Rival da Fatah, o Hamas fez oposição aos acordos de paz assinados por Arafat com Israel, alegando que ele não deveria fazer concessões de território. Alguns de seus ativistas, presos em 1996, foram libertados durante os atuais conflitos.

domingo, 5 de junho de 2011

Islamismo "O apedrejamento do Mal"

  

Obsession, um filme a não perder

Dos criadores de Relentless, um novo filme que desafia a forma como vemos o mundo.

Há 70 anos atrás, a Europa estava em guerra com uma das mais sinistras figuras da história moderna: Adolf Hitler. Quando o último tiro da II Guerra Mundial foi disparado tinham morrido mais de 50 milhões de pessoas e inúmeros países estavam física e economicamente devastados. A guerra sangrenta de Hitler pretendia forjar um mundo novo, com valores nazis. Como é que essse desastre ocorreu? Como é que o Ocidente deixou crescer este demónio, antes de se lhe opor?

Hoje, estamos confrontados com um novo inimigo, também envolvido numa luta violenta para transformar o mundo. Enquanto dormimos no conforto das nossas casas, um novo poder demoníaco ergue-se contra nós. Uma nova ameaça surge, com todos os meios ao seu dispor, para submeter a Civilização Ocidental aos seus valores. Este inimigo é o Islão radical.
Recorrendo a imagens da televisão árabe, raramente vistas no Ocidente, Obsession revela ‘por dentro’ o ódio que os radicais ensinam, os incitamentos à jihad global, e os projectos de dominação mundial. Com a ajuda de peritos, incluindo revelações inéditas de um terrorista da OLP, um jovem líder nazi e a filha de um líder guerrilheiro mártir, o filme mostra, claramente, que a ameaça é real.
A 'religião da paz' foi projectava para um nível muito perigoso de onde pretende e pode destruir os nossos valores. O mundo deve preocupar-se!



O resto do documentário você encontra nos sites
:
http://www.youtube.com/watch?v=UCA8ldF0KzU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=_hFywMAn5k4&feature=related